Thursday 29 October 2015

Diario de bordo

DIÁRIO DE BORDO































21 de outubro de 2015

PARTE A - VOCABULÁRIO



1 - Astrolábio: É um instrumento de navegação utilizado para medir a altura dos astros e determinar a sua posição. Era formado por um disco de latão graduado na sua borda, um anel de suspensão e uma espécie de ponteiro.

2 - Balestilha:  É um instrumento constituído por uma régua de madeira (virote) com uma sessão quadrada na qual se enfia a soalha que corre perpendicularmente ao virote; instrumento nautico para tomar a altura dos astros.

3 - Quadrante: O quadrante era um instrumento muito antigo, usado pelos navegadores portugueses, no século XV. Este instrumento permitia a determinação do lugar onde a embarcação se encontrava, e baseava-se na altura da Estrela Polar. Este instrumento revolucionou bastante a navegação portuguesa, pois permitia saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou a sul.

4 - Caravela: Pequena embarcacao de vela latina, usada nos seculos XV e XVI.

5 - Peste Negra: Peste bubônica, doenca infecciosa caracterizada por buboes, causada por um microbio transmitido as pessoas pelas pulgas provenientes de ratos atacados da moléstia.

6 - Especiarias: Nome comum a certas substâncias aromáticas e condimentícias, como cravo, canela etc; temperos que podiam ser vendidos na Europa por muito dinheiro durante a era das navegações.

7 - Sextante: Um instrumento de astronomia feito para medir uma abertura angular para determinar o posicionamento do navio no globo.

8- Bússola: Instrumento para determinar direções sobre a superfície terrestre, aparelho que indica os pontos cardeais.

9- Erva: Planta folhosa, planta que pode ser usada para fins medicinais.



10 - Comércio: Negócio, tráfico que se faz comprando e vendendo bens e mercadorias.


Fontes:
DICIONARIO INFORMAL, http://www.dicionarioinformal.com.br/caravela/, 13/10/2015
A CARAVELA PORTUGUESA, http://caravelaportuguesa6d.blogs.sapo.pt/3245.html,19/10/2015
















PARTE B - PESQUISA



1 - PRINCIPAIS NAVEGADORES


Cristovão Colombo foi um navegador e explorador. Ele foi responsável por liderar uma frota que descobriu o continente norte-americano. Ele alcancou a América no dia 12 de Outubro de 1492. Ele estava trabalhando para os reis católicos da Espanha.

Américo Vespucci foi um explorador italiano, financeiro e navegador. Ele foi o primeiro a entender e divulgar ao mundo que Cristovão Colombo nao tinha chegado as Indias, mas sim tinha descoberto um continente novo.

Pedro Álvares Cabral foi o navegante mais importante para o Brasil. Foi ele que descobriu o Brasil e levou muitas riquezas do Brasil a Portugal, a terra natal dele. Pedro Alvares Cabral também foi um comandante militar.


Vasco da Gama foi um explorador e navegador português. Na Era dos Descobrimentos ele ficou famoso por ter comandado uma caravela que chegou da Europa a Índia e ele foi o primeiro a fazer isto.

Fernão de Magalhaes, também conhecido como Ferdinand Magellan, viajou de 1519 a 1522, navegando sempre para o Oeste. Sua embarcação deu a volta completa no mundo e ficou provado conclusivamente uma coisa importante: a terra é redonda. Apesar de ter iniciado a viagem com cerca de 250 tripulantes, apenas 17 terminaram a viagem. Magellan não chegou vivo.


2 - INSTRUMENTOS DE NAVEGACAO


O desenvolvimento de vários instrumentos de navegação foram essenciais para que os navegadores da época tivessem êxito em suas descobertas. Entre eles, podemos destacar o astrolábio, a balestilha, a bússola, o sextante e o quadrante.


2.1 Astrolábio
O astrolábio foi desenvolvido por muitos matemáticos expertos como: Euclides Ptolomeu Hiparco de Niceia e Hipatia de Alexandria. O astrolábio foi feito para determinar a posição das estrelas. Isto ajudava a descobrir a localização de onde você está. O astrolábio foi subsituído pelo sextante.

2.2 Balestilha


Há quem diga que foram os portugueses que inventaram a balestilha. A origem do seu nome é balhesta, o mesmo que besta, arma medieval, devido à sua semelhança. A leitura do astro era feita no ponto da escala gravada. Para medir o sol, media-se de costas para o astro para não ferir a vista.



2.3 Bussola



A palavra bússola vem da palavra italiana bussola que significa pequena caixa. A bússola é o instrumento mais conhecido da Era dos Descobrimentos e foi provavelmente o mais importante. Com esse instrumento, pode-se determinar as direções sobre a superfície terrestre. Consiste em uma agulha magnética livremente suspensa sobre um ponto de apoio. A ponta da agulha vai estar sempre voltada para os polos magnéticos da Terra e assim indicar onde fica o norte.

17/10/2015


2.4 Sextante


O sexante e usado para medir um angulo entre dois objetos. O instrumento permite obter resultados de grande precisão. Foi Campbell, uma marinheira official inglesa, que inventou o sextante.
17/10/2015





2.5 Quadrante


Os quadrantes eram usados em astronomia. Com escalas que davam alguns ângulos que podiam ser usados para ver linhas horárias. Com tempo o quadrante ficou com grande precisão.




3 - MEIOS DE TRANSPORTE
A caravela era um meio de transporte pela água, desenvolvido para viagens longas e para transportar muitas pessoas, animais de fazenda e riquezas que eram trocadas em terras distantes. As caravelas também eram nessesárias para explorar e descobrir novas terras e trazer de volta riquezas coisas das terras novas.


A caravela foi inventada pelos portugueses e também usada pelos espanhóis. A caravela tinham no mínimo 44 tripulantes. As dimensões máximas eram de cerca 30 metros de altura e comprimento. A caravela era rápida e era fácil de manobrar. Caso necessário, podia ser movida a remos. Eram navios de pequeno porte com três mastros e suas velas eram duas vezes maiores e mais rápidas do que as embarcações conhecidas naquela época.




4 - DIVISÃO HIERÁRQUICA DENTRO DAS VIAGENS
Nas embarcações, havia o capitão e alguns mestres que o ajudavam. A grande maioria eram marinheiros e auxiliares para limpeza e cozinha.
Muitas vezes as viagens de barco seguiam a hierarquia de Portugal: os nobres tinham lugares melhores e comidas melhores, mas para aqueles que não eram nobres a vida era pior. Outras vezes, juntar-se a uma expedição marítima era uma oportunidade de ganhar um titulo de nobreza. Existiam diferentes títulos de nobreza e alguns marujos podiam ganhar esses títulos ao se juntarem as expedições marítimas nos séculos XV e XVI. Foi o caso de João Afonso de Aveiro, um simples marinheiro que se tornou fidalgo e capitão de uma caravela, recebendo terras e um brasão do rei D. João II, por volta de 1585. Ele participou de expedições marítimas à África, embaixadas em terras de mouros como tradutor (porque dominava o idioma árabe) e de batalhas como escudeiro. Mas o risco constante de motim fazia com que os marinheiros fossem submetidos a uma rígida disciplina militar. Para garantir a ordem cada capitão era obrigado por lei ter duas peças de artilharias  em seu camarote e a portar duas armas de fogo e uma espada.
Aqueles que participavam de motins eram presos a ferros no porão, onde permaneciam até o fim da viagem. Quando em terra, não eram julgados, perdiam direito ao soldo e tinham os nomes incluídos numa lista negra que impedia que fossem admitidos em outro navio. Em certa ocasião, por exemplo, o capitão João Pereira Corte Real, enfrentou um conflito entre os marujos, enforcou dois homens e matou outro com estocadas do cabo de sua espada. O rei de Portugal – Filipe II, o mesmo que governava a Espanha por meio da União Ibérica – quando soube do ocorrido, julgou-o merecedor de uma recompensa.


5 - ALIMENTAÇÃO
Para enfrentar uma expedição marítima, as embarcações carregavam produtos de péssima qualidade - carne defumada, peixe seco ou salgado, favas, lentilhas, cebolas, vinagres, banha, azeite, azeitonas, farinha de trigo, laranjas, biscoitos, açúcar, mel, uvas-passas, ameixas, conservas e queijos. As vezes, levavam galinhas para dar ovos e outros animais para dar leite e carne. Muitas vezes, quando todo o alimento acabava, o que restava era biscoito duro e seco, roido por ratos e baratas. O vinho também era muito popular nas embarcações e era a bebida principal. O alimento era sempre distribuido pelo capitão. Só o Capitão e o ajudante dele tinham a chave do estoque de alimentos. Cada tripulante ganhava quatrocentos gramas de bicoito para sua refeição. A água na embarcação não era usada para beber, era so usada para cozinhar.


6 - DOENÇAS E OUTROS PERIGOS
A peste negra foi uma praga muito perigosa que deixou muitos doentes e muitos mortos de fome. Naquela época também existiam muitos perigos imaginários que faziam que os navegantes não viajassem muito longe. Alguns destes perigos eram pura imaginação, como cair fora da terra, monstros do mar e que as caravelas fossem queimadas se passasem pela

DIÁRIO DE BORDO































Arthur Peixoto
Caio Haschelevici
Leonardo França


21 de outubro de 2015

PARTE A - VOCABULÁRIO


1 - Astrolábio: É um instrumento de navegação utilizado para medir a altura dos astros e determinar a sua posição. Era formado por um disco de latão graduado na sua borda, um anel de suspensão e uma espécie de ponteiro.

2 - Balestilha:  É um instrumento constituído por uma régua de madeira (virote) com uma sessão quadrada na qual se enfia a soalha que corre perpendicularmente ao virote; instrumento nautico para tomar a altura dos astros.

3 - Quadrante: O quadrante era um instrumento muito antigo, usado pelos navegadores portugueses, no século XV. Este instrumento permitia a determinação do lugar onde a embarcação se encontrava, e baseava-se na altura da Estrela Polar. Este instrumento revolucionou bastante a navegação portuguesa, pois permitia saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou a sul.

4 - Caravela: Pequena embarcacao de vela latina, usada nos seculos XV e XVI.

5 - Peste Negra: Peste bubônica, doenca infecciosa caracterizada por buboes, causada por um microbio transmitido as pessoas pelas pulgas provenientes de ratos atacados da moléstia.

6 - Especiarias: Nome comum a certas substâncias aromáticas e condimentícias, como cravo, canela etc; temperos que podiam ser vendidos na Europa por muito dinheiro durante a era das navegações.

7 - Sextante: Um instrumento de astronomia feito para medir uma abertura angular para determinar o posicionamento do navio no globo.

8- Bússola: Instrumento para determinar direções sobre a superfície terrestre, aparelho que indica os pontos cardeais.

9- Erva: Planta folhosa, planta que pode ser usada para fins medicinais.


10 - Comércio: Negócio, tráfico que se faz comprando e vendendo bens e mercadorias.

Fontes:
DICIONARIO INFORMAL, http://www.dicionarioinformal.com.br/caravela/, 13/10/2015
A CARAVELA PORTUGUESA, http://caravelaportuguesa6d.blogs.sapo.pt/3245.html,19/10/2015

















PARTE B - PESQUISA


1 - PRINCIPAIS NAVEGADORES

Cristovão Colombo foi um navegador e explorador. Ele foi responsável por liderar uma frota que descobriu o continente norte-americano. Ele alcancou a América no dia 12 de Outubro de 1492. Ele estava trabalhando para os reis católicos da Espanha.


Américo Vespucci foi um explorador italiano, financeiro e navegador. Ele foi o primeiro a entender e divulgar ao mundo que Cristovão Colombo nao tinha chegado as Indias, mas sim tinha descoberto um continente novo.


Pedro Álvares Cabral foi o navegante mais importante para o Brasil. Foi ele que descobriu o Brasil e levou muitas riquezas do Brasil a Portugal, a terra natal dele. Pedro Alvares Cabral também foi um comandante militar.

Vasco da Gama foi um explorador e navegador português. Na Era dos Descobrimentos ele ficou famoso por ter comandado uma caravela que chegou da Europa a Índia e ele foi o primeiro a fazer isto.


Fernão de Magalhaes, também conhecido como Ferdinand Magellan, viajou de 1519 a 1522, navegando sempre para o Oeste. Sua embarcação deu a volta completa no mundo e ficou provado conclusivamente uma coisa importante: a terra é redonda. Apesar de ter iniciado a viagem com cerca de 250 tripulantes, apenas 17 terminaram a viagem. Magellan não chegou vivo.

2 - INSTRUMENTOS DE NAVEGACAO

O desenvolvimento de vários instrumentos de navegação foram essenciais para que os navegadores da época tivessem êxito em suas descobertas. Entre eles, podemos destacar o astrolábio, a balestilha, a bússola, o sextante e o quadrante.

2.1 Astrolábio
O astrolábio foi desenvolvido por muitos matemáticos expertos como: Euclides Ptolomeu Hiparco de Niceia e Hipatia de Alexandria. O astrolábio foi feito para determinar a posição das estrelas. Isto ajudava a descobrir a localização de onde você está. O astrolábio foi subsituído pelo sextante.


2.2 Balestilha

Há quem diga que foram os portugueses que inventaram a balestilha. A origem do seu nome é balhesta, o mesmo que besta, arma medieval, devido à sua semelhança. A leitura do astro era feita no ponto da escala gravada. Para medir o sol, media-se de costas para o astro para não ferir a vista.



2.3 Bussola


A palavra bússola vem da palavra italiana bussola que significa pequena caixa. A bússola é o instrumento mais conhecido da Era dos Descobrimentos e foi provavelmente o mais importante. Com esse instrumento, pode-se determinar as direções sobre a superfície terrestre. Consiste em uma agulha magnética livremente suspensa sobre um ponto de apoio. A ponta da agulha vai estar sempre voltada para os polos magnéticos da Terra e assim indicar onde fica o norte.

17/10/2015

2.4 Sextante

O sexante e usado para medir um angulo entre dois objetos. O instrumento permite obter resultados de grande precisão. Foi Campbell, uma marinheira official inglesa, que inventou o sextante.
17/10/2015






2.5 Quadrante

Os quadrantes eram usados em astronomia. Com escalas que davam alguns ângulos que podiam ser usados para ver linhas horárias. Com tempo o quadrante ficou com grande precisão.





3 - MEIOS DE TRANSPORTE
A caravela era um meio de transporte pela água, desenvolvido para viagens longas e para transportar muitas pessoas, animais de fazenda e riquezas que eram trocadas em terras distantes. As caravelas também eram nessesárias para explorar e descobrir novas terras e trazer de volta riquezas coisas das terras novas.

A caravela foi inventada pelos portugueses e também usada pelos espanhóis. A caravela tinham no mínimo 44 tripulantes. As dimensões máximas eram de cerca 30 metros de altura e comprimento. A caravela era rápida e era fácil de manobrar. Caso necessário, podia ser movida a remos. Eram navios de pequeno porte com três mastros e suas velas eram duas vezes maiores e mais rápidas do que as embarcações conhecidas naquela época.


4 - DIVISÃO HIERÁRQUICA DENTRO DAS VIAGENS
Nas embarcações, havia o capitão e alguns mestres que o ajudavam. A grande maioria eram marinheiros e auxiliares para limpeza e cozinha.
Muitas vezes as viagens de barco seguiam a hierarquia de Portugal: os nobres tinham lugares melhores e comidas melhores, mas para aqueles que não eram nobres a vida era pior. Outras vezes, juntar-se a uma expedição marítima era uma oportunidade de ganhar um titulo de nobreza. Existiam diferentes títulos de nobreza e alguns marujos podiam ganhar esses títulos ao se juntarem as expedições marítimas nos séculos XV e XVI. Foi o caso de João Afonso de Aveiro, um simples marinheiro que se tornou fidalgo e capitão de uma caravela, recebendo terras e um brasão do rei D. João II, por volta de 1585. Ele participou de expedições marítimas à África, embaixadas em terras de mouros como tradutor (porque dominava o idioma árabe) e de batalhas como escudeiro. Mas o risco constante de motim fazia com que os marinheiros fossem submetidos a uma rígida disciplina militar. Para garantir a ordem cada capitão era obrigado por lei ter duas peças de artilharias  em seu camarote e a portar duas armas de fogo e uma espada.
Aqueles que participavam de motins eram presos a ferros no porão, onde permaneciam até o fim da viagem. Quando em terra, não eram julgados, perdiam direito ao soldo e tinham os nomes incluídos numa lista negra que impedia que fossem admitidos em outro navio. Em certa ocasião, por exemplo, o capitão João Pereira Corte Real, enfrentou um conflito entre os marujos, enforcou dois homens e matou outro com estocadas do cabo de sua espada. O rei de Portugal – Filipe II, o mesmo que governava a Espanha por meio da União Ibérica – quando soube do ocorrido, julgou-o merecedor de uma recompensa.

5 - ALIMENTAÇÃO
Para enfrentar uma expedição marítima, as embarcações carregavam produtos de péssima qualidade - carne defumada, peixe seco ou salgado, favas, lentilhas, cebolas, vinagres, banha, azeite, azeitonas, farinha de trigo, laranjas, biscoitos, açúcar, mel, uvas-passas, ameixas, conservas e queijos. As vezes, levavam galinhas para dar ovos e outros animais para dar leite e carne. Muitas vezes, quando todo o alimento acabava, o que restava era biscoito duro e seco, roido por ratos e baratas. O vinho também era muito popular nas embarcações e era a bebida principal. O alimento era sempre distribuido pelo capitão. Só o Capitão e o ajudante dele tinham a chave do estoque de alimentos. Cada tripulante ganhava quatrocentos gramas de bicoito para sua refeição. A água na embarcação não era usada para beber, era so usada para cozinhar.

6 - DOENÇAS E OUTROS PERIGOS
A peste negra foi uma praga muito perigosa que deixou muitos doentes e muitos mortos de fome. Naquela época também existiam muitos perigos imaginários que faziam que os navegantes não viajassem muito longe. Alguns destes perigos eram pura imaginação, como cair fora da terra, monstros do mar e que as caravelas fossem queimadas se passasem pela

DIÁRIO DE BORDO































Arthur Peixoto
Caio Haschelevici
Leonardo França


21 de outubro de 2015

PARTE A - VOCABULÁRIO


1 - Astrolábio: É um instrumento de navegação utilizado para medir a altura dos astros e determinar a sua posição. Era formado por um disco de latão graduado na sua borda, um anel de suspensão e uma espécie de ponteiro.

2 - Balestilha:  É um instrumento constituído por uma régua de madeira (virote) com uma sessão quadrada na qual se enfia a soalha que corre perpendicularmente ao virote; instrumento nautico para tomar a altura dos astros.

3 - Quadrante: O quadrante era um instrumento muito antigo, usado pelos navegadores portugueses, no século XV. Este instrumento permitia a determinação do lugar onde a embarcação se encontrava, e baseava-se na altura da Estrela Polar. Este instrumento revolucionou bastante a navegação portuguesa, pois permitia saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou a sul.

4 - Caravela: Pequena embarcacao de vela latina, usada nos seculos XV e XVI.

5 - Peste Negra: Peste bubônica, doenca infecciosa caracterizada por buboes, causada por um microbio transmitido as pessoas pelas pulgas provenientes de ratos atacados da moléstia.

6 - Especiarias: Nome comum a certas substâncias aromáticas e condimentícias, como cravo, canela etc; temperos que podiam ser vendidos na Europa por muito dinheiro durante a era das navegações.

7 - Sextante: Um instrumento de astronomia feito para medir uma abertura angular para determinar o posicionamento do navio no globo.

8- Bússola: Instrumento para determinar direções sobre a superfície terrestre, aparelho que indica os pontos cardeais.

9- Erva: Planta folhosa, planta que pode ser usada para fins medicinais.


10 - Comércio: Negócio, tráfico que se faz comprando e vendendo bens e mercadorias.

Fontes:
DICIONARIO INFORMAL, http://www.dicionarioinformal.com.br/caravela/, 13/10/2015
A CARAVELA PORTUGUESA, http://caravelaportuguesa6d.blogs.sapo.pt/3245.html,19/10/2015

















PARTE B - PESQUISA


1 - PRINCIPAIS NAVEGADORES

Cristovão Colombo foi um navegador e explorador. Ele foi responsável por liderar uma frota que descobriu o continente norte-americano. Ele alcancou a América no dia 12 de Outubro de 1492. Ele estava trabalhando para os reis católicos da Espanha.


Américo Vespucci foi um explorador italiano, financeiro e navegador. Ele foi o primeiro a entender e divulgar ao mundo que Cristovão Colombo nao tinha chegado as Indias, mas sim tinha descoberto um continente novo.


Pedro Álvares Cabral foi o navegante mais importante para o Brasil. Foi ele que descobriu o Brasil e levou muitas riquezas do Brasil a Portugal, a terra natal dele. Pedro Alvares Cabral também foi um comandante militar.

Vasco da Gama foi um explorador e navegador português. Na Era dos Descobrimentos ele ficou famoso por ter comandado uma caravela que chegou da Europa a Índia e ele foi o primeiro a fazer isto.


Fernão de Magalhaes, também conhecido como Ferdinand Magellan, viajou de 1519 a 1522, navegando sempre para o Oeste. Sua embarcação deu a volta completa no mundo e ficou provado conclusivamente uma coisa importante: a terra é redonda. Apesar de ter iniciado a viagem com cerca de 250 tripulantes, apenas 17 terminaram a viagem. Magellan não chegou vivo.

2 - INSTRUMENTOS DE NAVEGACAO

O desenvolvimento de vários instrumentos de navegação foram essenciais para que os navegadores da época tivessem êxito em suas descobertas. Entre eles, podemos destacar o astrolábio, a balestilha, a bússola, o sextante e o quadrante.

2.1 Astrolábio
O astrolábio foi desenvolvido por muitos matemáticos expertos como: Euclides Ptolomeu Hiparco de Niceia e Hipatia de Alexandria. O astrolábio foi feito para determinar a posição das estrelas. Isto ajudava a descobrir a localização de onde você está. O astrolábio foi subsituído pelo sextante.


2.2 Balestilha

Há quem diga que foram os portugueses que inventaram a balestilha. A origem do seu nome é balhesta, o mesmo que besta, arma medieval, devido à sua semelhança. A leitura do astro era feita no ponto da escala gravada. Para medir o sol, media-se de costas para o astro para não ferir a vista.



2.3 Bussola


A palavra bússola vem da palavra italiana bussola que significa pequena caixa. A bússola é o instrumento mais conhecido da Era dos Descobrimentos e foi provavelmente o mais importante. Com esse instrumento, pode-se determinar as direções sobre a superfície terrestre. Consiste em uma agulha magnética livremente suspensa sobre um ponto de apoio. A ponta da agulha vai estar sempre voltada para os polos magnéticos da Terra e assim indicar onde fica o norte.

17/10/2015

2.4 Sextante

O sexante e usado para medir um angulo entre dois objetos. O instrumento permite obter resultados de grande precisão. Foi Campbell, uma marinheira official inglesa, que inventou o sextante.
17/10/2015






2.5 Quadrante

Os quadrantes eram usados em astronomia. Com escalas que davam alguns ângulos que podiam ser usados para ver linhas horárias. Com tempo o quadrante ficou com grande precisão.





3 - MEIOS DE TRANSPORTE
A caravela era um meio de transporte pela água, desenvolvido para viagens longas e para transportar muitas pessoas, animais de fazenda e riquezas que eram trocadas em terras distantes. As caravelas também eram nessesárias para explorar e descobrir novas terras e trazer de volta riquezas coisas das terras novas.

A caravela foi inventada pelos portugueses e também usada pelos espanhóis. A caravela tinham no mínimo 44 tripulantes. As dimensões máximas eram de cerca 30 metros de altura e comprimento. A caravela era rápida e era fácil de manobrar. Caso necessário, podia ser movida a remos. Eram navios de pequeno porte com três mastros e suas velas eram duas vezes maiores e mais rápidas do que as embarcações conhecidas naquela época.


4 - DIVISÃO HIERÁRQUICA DENTRO DAS VIAGENS
Nas embarcações, havia o capitão e alguns mestres que o ajudavam. A grande maioria eram marinheiros e auxiliares para limpeza e cozinha.
Muitas vezes as viagens de barco seguiam a hierarquia de Portugal: os nobres tinham lugares melhores e comidas melhores, mas para aqueles que não eram nobres a vida era pior. Outras vezes, juntar-se a uma expedição marítima era uma oportunidade de ganhar um titulo de nobreza. Existiam diferentes títulos de nobreza e alguns marujos podiam ganhar esses títulos ao se juntarem as expedições marítimas nos séculos XV e XVI. Foi o caso de João Afonso de Aveiro, um simples marinheiro que se tornou fidalgo e capitão de uma caravela, recebendo terras e um brasão do rei D. João II, por volta de 1585. Ele participou de expedições marítimas à África, embaixadas em terras de mouros como tradutor (porque dominava o idioma árabe) e de batalhas como escudeiro. Mas o risco constante de motim fazia com que os marinheiros fossem submetidos a uma rígida disciplina militar. Para garantir a ordem cada capitão era obrigado por lei ter duas peças de artilharias  em seu camarote e a portar duas armas de fogo e uma espada.
Aqueles que participavam de motins eram presos a ferros no porão, onde permaneciam até o fim da viagem. Quando em terra, não eram julgados, perdiam direito ao soldo e tinham os nomes incluídos numa lista negra que impedia que fossem admitidos em outro navio. Em certa ocasião, por exemplo, o capitão João Pereira Corte Real, enfrentou um conflito entre os marujos, enforcou dois homens e matou outro com estocadas do cabo de sua espada. O rei de Portugal – Filipe II, o mesmo que governava a Espanha por meio da União Ibérica – quando soube do ocorrido, julgou-o merecedor de uma recompensa.

5 - ALIMENTAÇÃO
Para enfrentar uma expedição marítima, as embarcações carregavam produtos de péssima qualidade - carne defumada, peixe seco ou salgado, favas, lentilhas, cebolas, vinagres, banha, azeite, azeitonas, farinha de trigo, laranjas, biscoitos, açúcar, mel, uvas-passas, ameixas, conservas e queijos. As vezes, levavam galinhas para dar ovos e outros animais para dar leite e carne. Muitas vezes, quando todo o alimento acabava, o que restava era biscoito duro e seco, roido por ratos e baratas. O vinho também era muito popular nas embarcações e era a bebida principal. O alimento era sempre distribuido pelo capitão. Só o Capitão e o ajudante dele tinham a chave do estoque de alimentos. Cada tripulante ganhava quatrocentos gramas de bicoito para sua refeição. A água na embarcação não era usada para beber, era so usada para cozinhar.

6 - DOENÇAS E OUTROS PERIGOS
A peste negra foi uma praga muito perigosa que deixou muitos doentes e muitos mortos de fome. Naquela época também existiam muitos perigos imaginários que faziam que os navegantes não viajassem muito longe. Alguns destes perigos eram pura imaginação, como cair fora da terra, monstros do mar e que as caravelas fossem queimadas se passasem pela

DIÁRIO DE BORDO































Arthur Peixoto
Caio Haschelevici
Leonardo França


21 de outubro de 2015

PARTE A - VOCABULÁRIO


1 - Astrolábio: É um instrumento de navegação utilizado para medir a altura dos astros e determinar a sua posição. Era formado por um disco de latão graduado na sua borda, um anel de suspensão e uma espécie de ponteiro.

2 - Balestilha:  É um instrumento constituído por uma régua de madeira (virote) com uma sessão quadrada na qual se enfia a soalha que corre perpendicularmente ao virote; instrumento nautico para tomar a altura dos astros.

3 - Quadrante: O quadrante era um instrumento muito antigo, usado pelos navegadores portugueses, no século XV. Este instrumento permitia a determinação do lugar onde a embarcação se encontrava, e baseava-se na altura da Estrela Polar. Este instrumento revolucionou bastante a navegação portuguesa, pois permitia saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou a sul.

4 - Caravela: Pequena embarcacao de vela latina, usada nos seculos XV e XVI.

5 - Peste Negra: Peste bubônica, doenca infecciosa caracterizada por buboes, causada por um microbio transmitido as pessoas pelas pulgas provenientes de ratos atacados da moléstia.

6 - Especiarias: Nome comum a certas substâncias aromáticas e condimentícias, como cravo, canela etc; temperos que podiam ser vendidos na Europa por muito dinheiro durante a era das navegações.

7 - Sextante: Um instrumento de astronomia feito para medir uma abertura angular para determinar o posicionamento do navio no globo.

8- Bússola: Instrumento para determinar direções sobre a superfície terrestre, aparelho que indica os pontos cardeais.

9- Erva: Planta folhosa, planta que pode ser usada para fins medicinais.


10 - Comércio: Negócio, tráfico que se faz comprando e vendendo bens e mercadorias.

Fontes:
DICIONARIO INFORMAL, http://www.dicionarioinformal.com.br/caravela/, 13/10/2015
A CARAVELA PORTUGUESA, http://caravelaportuguesa6d.blogs.sapo.pt/3245.html,19/10/2015

















PARTE B - PESQUISA


1 - PRINCIPAIS NAVEGADORES

Cristovão Colombo foi um navegador e explorador. Ele foi responsável por liderar uma frota que descobriu o continente norte-americano. Ele alcancou a América no dia 12 de Outubro de 1492. Ele estava trabalhando para os reis católicos da Espanha.


Américo Vespucci foi um explorador italiano, financeiro e navegador. Ele foi o primeiro a entender e divulgar ao mundo que Cristovão Colombo nao tinha chegado as Indias, mas sim tinha descoberto um continente novo.


Pedro Álvares Cabral foi o navegante mais importante para o Brasil. Foi ele que descobriu o Brasil e levou muitas riquezas do Brasil a Portugal, a terra natal dele. Pedro Alvares Cabral também foi um comandante militar.

Vasco da Gama foi um explorador e navegador português. Na Era dos Descobrimentos ele ficou famoso por ter comandado uma caravela que chegou da Europa a Índia e ele foi o primeiro a fazer isto.


Fernão de Magalhaes, também conhecido como Ferdinand Magellan, viajou de 1519 a 1522, navegando sempre para o Oeste. Sua embarcação deu a volta completa no mundo e ficou provado conclusivamente uma coisa importante: a terra é redonda. Apesar de ter iniciado a viagem com cerca de 250 tripulantes, apenas 17 terminaram a viagem. Magellan não chegou vivo.

2 - INSTRUMENTOS DE NAVEGACAO

O desenvolvimento de vários instrumentos de navegação foram essenciais para que os navegadores da época tivessem êxito em suas descobertas. Entre eles, podemos destacar o astrolábio, a balestilha, a bússola, o sextante e o quadrante.

2.1 Astrolábio
O astrolábio foi desenvolvido por muitos matemáticos expertos como: Euclides Ptolomeu Hiparco de Niceia e Hipatia de Alexandria. O astrolábio foi feito para determinar a posição das estrelas. Isto ajudava a descobrir a localização de onde você está. O astrolábio foi subsituído pelo sextante.


2.2 Balestilha

Há quem diga que foram os portugueses que inventaram a balestilha. A origem do seu nome é balhesta, o mesmo que besta, arma medieval, devido à sua semelhança. A leitura do astro era feita no ponto da escala gravada. Para medir o sol, media-se de costas para o astro para não ferir a vista.



2.3 Bussola


A palavra bússola vem da palavra italiana bussola que significa pequena caixa. A bússola é o instrumento mais conhecido da Era dos Descobrimentos e foi provavelmente o mais importante. Com esse instrumento, pode-se determinar as direções sobre a superfície terrestre. Consiste em uma agulha magnética livremente suspensa sobre um ponto de apoio. A ponta da agulha vai estar sempre voltada para os polos magnéticos da Terra e assim indicar onde fica o norte.

17/10/2015

2.4 Sextante

O sexante e usado para medir um angulo entre dois objetos. O instrumento permite obter resultados de grande precisão. Foi Campbell, uma marinheira official inglesa, que inventou o sextante.
17/10/2015






2.5 Quadrante

Os quadrantes eram usados em astronomia. Com escalas que davam alguns ângulos que podiam ser usados para ver linhas horárias. Com tempo o quadrante ficou com grande precisão.





3 - MEIOS DE TRANSPORTE
A caravela era um meio de transporte pela água, desenvolvido para viagens longas e para transportar muitas pessoas, animais de fazenda e riquezas que eram trocadas em terras distantes. As caravelas também eram nessesárias para explorar e descobrir novas terras e trazer de volta riquezas coisas das terras novas.

A caravela foi inventada pelos portugueses e também usada pelos espanhóis. A caravela tinham no mínimo 44 tripulantes. As dimensões máximas eram de cerca 30 metros de altura e comprimento. A caravela era rápida e era fácil de manobrar. Caso necessário, podia ser movida a remos. Eram navios de pequeno porte com três mastros e suas velas eram duas vezes maiores e mais rápidas do que as embarcações conhecidas naquela época.


4 - DIVISÃO HIERÁRQUICA DENTRO DAS VIAGENS
Nas embarcações, havia o capitão e alguns mestres que o ajudavam. A grande maioria eram marinheiros e auxiliares para limpeza e cozinha.
Muitas vezes as viagens de barco seguiam a hierarquia de Portugal: os nobres tinham lugares melhores e comidas melhores, mas para aqueles que não eram nobres a vida era pior. Outras vezes, juntar-se a uma expedição marítima era uma oportunidade de ganhar um titulo de nobreza. Existiam diferentes títulos de nobreza e alguns marujos podiam ganhar esses títulos ao se juntarem as expedições marítimas nos séculos XV e XVI. Foi o caso de João Afonso de Aveiro, um simples marinheiro que se tornou fidalgo e capitão de uma caravela, recebendo terras e um brasão do rei D. João II, por volta de 1585. Ele participou de expedições marítimas à África, embaixadas em terras de mouros como tradutor (porque dominava o idioma árabe) e de batalhas como escudeiro. Mas o risco constante de motim fazia com que os marinheiros fossem submetidos a uma rígida disciplina militar. Para garantir a ordem cada capitão era obrigado por lei ter duas peças de artilharias  em seu camarote e a portar duas armas de fogo e uma espada.
Aqueles que participavam de motins eram presos a ferros no porão, onde permaneciam até o fim da viagem. Quando em terra, não eram julgados, perdiam direito ao soldo e tinham os nomes incluídos numa lista negra que impedia que fossem admitidos em outro navio. Em certa ocasião, por exemplo, o capitão João Pereira Corte Real, enfrentou um conflito entre os marujos, enforcou dois homens e matou outro com estocadas do cabo de sua espada. O rei de Portugal – Filipe II, o mesmo que governava a Espanha por meio da União Ibérica – quando soube do ocorrido, julgou-o merecedor de uma recompensa.

5 - ALIMENTAÇÃO
Para enfrentar uma expedição marítima, as embarcações carregavam produtos de péssima qualidade - carne defumada, peixe seco ou salgado, favas, lentilhas, cebolas, vinagres, banha, azeite, azeitonas, farinha de trigo, laranjas, biscoitos, açúcar, mel, uvas-passas, ameixas, conservas e queijos. As vezes, levavam galinhas para dar ovos e outros animais para dar leite e carne. Muitas vezes, quando todo o alimento acabava, o que restava era biscoito duro e seco, roido por ratos e baratas. O vinho também era muito popular nas embarcações e era a bebida principal. O alimento era sempre distribuido pelo capitão. Só o Capitão e o ajudante dele tinham a chave do estoque de alimentos. Cada tripulante ganhava quatrocentos gramas de bicoito para sua refeição. A água na embarcação não era usada para beber, era so usada para cozinhar.

6 - DOENÇAS E OUTROS PERIGOS
A peste negra foi uma praga muito perigosa que deixou muitos doentes e muitos mortos de fome. Naquela época também existiam muitos perigos imaginários que faziam que os navegantes não viajassem muito longe. Alguns destes perigos eram pura imaginação, como cair fora da terra, monstros do mar e que as caravelas fossem queimadas se passasem pela
linha do equador. Os perigos verdadeiros eram: a peste negra que era passada por ratos, a falta de comida (que poderia acontecer se fossem atacados por um barco inimigo ou o barco se inclinasse por um mar muito mexido, e assim muita comida poderia cair das caravelas e se perder). Havia também o risco de um buraco no casco da embarcação. Com muita água entrando o barco poderia afundar e muitos poderiam morrer afogados ou atacados por tubarões.

7 - TEMPO DE VIAGENS AOS PRINCIPAIS DESTINOS
As viagens aos principais destinos demoravam meses e até anos as vezes. A viagem de Cristovão Colombo demorou muitos meses e alguns anos. A viagem de Fernão de Magalhães demorou ainda mais e ele não saiu vivo do navio, só 17 tripulantes sobreviveram.Também foram feitas várias viagens para a Ásia para buscar especiarias e buscar riquezas como o ouro, sempre buscando fazer os países da Europa ainda mais ricos. Todas elas levaram vários anos.

8 - PRINCIPAIS CIDADES DE PARTIDA
Entre o século VII e o século XV, a República de Veneza dominou o comércio de especiarias com o Medio Oriente. Em 1453, quando o Império Otomano conquistou Constantinopla, os europeus ficaram sem acesso a esse mercado e precisaram buscar rotas alternativas. Nesse mesmo tempo, Genova dominava o comercio no norte da Africa. Os portugueses se aliaram a esses comerciantes desde cedo. Entre 1325 e 1357, D.Afonso IV, de Portugal, ordenou as primeiras explorações marítimas, contando com o apoio dos genoveses. O reino de Castilla e Aragão, nome pelo qual era conhecida a Espanha nessa época, só começou a exploração mais tarde, em 1492, quando enviou Cristovão Colombo em busca de uma nova rota para as Índias.

Entre as cidades em que foram usadas como portos de partida para as explorações marítimas, podemos destacar Ceuta, na costa da Africa, a partir de onde os portugueses conquistaram rotas para a Africa e a Asia.

Cristovão Colombo partiu de um porto espanhol chamado Palos de la Frontera, em 1492.

Fernão de Magalhães partiu de Sevilha, em 10 de agosto de 1519, a serviço dos reis de Castilla e Aragão. Ele planejava chegar as Ilhas Molucas pelo Ocidente, sem passar pela área que pertencia a Portugal. Ele partiu com uma frota de cinco caravelas e uma tripulação de 237 homens. Essa exploracao resultou na primeira viagem ao redor do mundo, mas apenas 18 tripulantes concluiram a viagem.  Fernao de Magalhães morreu durante o trajeto.

WIKIPEDIA,


PARTE C - TRABALHO FINAL


1497 Segunda-feira 12 de maio:

Começamos … Estamos prontos para a viagem. Os homens subiram a bordo da caravela. Tínhamos muita comida, água e vinho. Os homens preparavam a caravela para qualquer desafio. A caravela era chamada Pérola Branca e estava preparada para enfrentar ondas, monstros e espécies perigosas. As famílias e amigos se espremiam no porto de Lisboa para se despedirem e nos desejarem sorte. Muitos tripulantes queriam aproveitar para passar os últimos minutos com as famílias. Outros preferiam se esconder, pois tinham dívidas ou problemas com a Justiça e queriam fugir ou receber o perdão real. Os mestres tentam apressar os marinheiros, para que o capitão possa dar a ordem e zarpar. Nossa jornada está começando hoje!


1497 terca-feira 27 de setembro

Neste ponto conseguimos ver Cabo Verde, uma ilha que um explorador anterior havia descoberto há pouco tempo. Os homens estão preocupados, pois o jovem marinheiro que limpava os canhões foi envenenado. O chef é um dos suspeitos, assim também como o jovem que lava os pratos. No final soubemos que ele estava doente. Depois do incidente foi tudo tranquilo. O capitão e os encarregados tiveram um dia cheio. Fazer uma parada no porto de Cabo Verde e andar em terra firme faria bem para todos. Aproveitamos para reabastecer a caravela com água potável e comida fresca.



1498  segunda feira 1 de maio

Ja faz quase um ano que saimos de Portugal. A festa do novo ano foi excelente e foi comemorada com uma nova parada em terra firme, desta vez mais ao sul da costa africana. Infelizmente os nativos nao nos aceitaram bem. Jogaram lancas e flechas de fogo. O navio ainda está em forma mas uma das velas foi atingida e um marinheiro perdeu uma mão. Usamos ervas para aliviar a sua dor, mas ele vai ter que descansar na caravela por um tempo. Nao podera mais ajudar nas tarefas que costuma fazer. O que lhe resta agora é ajudar na limpeza e na cozinha.

Estamos todos surpresos com o clima. Se estivéssemos em Portugal, estariamos no meio do inverno, mas aqui faz muito calor! Por que será que isso acontece? Outro dia, tomei coragem e perguntei ao capitão, mas ele nao sabia responder.

1498 terca-feira 21 outubro

Enfim cruzamos o Cabo da Boa Esperança, a pontinha da Africa! Tivemos muitas dificuldades nos últimos meses, mas conseguimos manter a caravela razoavelmente em ordem. Na última noite, nos aproximamos da costa, mas os nativos estavam esperando armados ate os dentes! Esperamos a noite inteira e agora bem cedo os nativos estão dormindo. Menos um que tem uma lança em sua mão e um escudo de madeira. Quatro voluntários pegaram um bote e levaram um punhado de biscoitos e uma galinha como presentes para tranquilizar o nativo. A estratégia funcionou. Depois que ele entendeu que nós não estávamos ali para buscar escravos, nos deixaram desembarcar. Tivemos muita sorte porque um explorador morto foi encontrado na mata e tinha um barril cheio de especiarias indianas. Um dos marujos que limpava a frente do navio quase foi esquecido em terra porque dormiu mas conseguiu chegar no barco quando estávamos içando as âncoras. Ele teve uma punição terrível - ficou sem comida por dois dias e recebeu uma carga extra de trabalho.


1498 quinta-feira 15 de dezembro
Este inverno não está tão mal, continua fazendo tanto calor quanto o verão de Portugal! Mesmo assim, mais quatro homens morreram de fome. Faz dois meses que nao avistamos terra. Em outubro, tínhamos bastante comida, mas uma grande tormenta inundou o navio e quase tudo foi perdido. Todos nos estamos com fome e a única comida que temos são biscoitos duros e secos e alguns ratos que conseguimos pegar. Este não é o único problema. Eu ouvi alguns homens considerando suicídio porque acham que nos estamos perdidos e que vamos cair para fora do mundo. Quando ouvi isto fiquei com medo mas depois considerei com mais cuidado e não fiquei com muito medo, mas eu ainda rezo a Deus para chegarmos de volta a Portugal vivos. O capitão parece saber onde estamos. Ele sempre checa um instrumento chamado sextante. Mas ontem, eu vi que ele discutia com um dos mestres que gosta mais de usar o quadrante quando anoitece.
1499 segunda-feira 09 de abril
Hoje fomos atacados por maus piratas. Nós conseguimos derrotá-los mas nossa caravela foi avariada. Os piratas chegaram a invadir a caravela e saquearam nosso deposito. Quando fomos ver o que sobrou, percebemos que os barris com as especiarias que carregávamos para usar como moeda de troca estavam molhadas. Então só nos sobrou dois barris com especiarias chinesas. Perdemos várias armas. Calculo que faltam 10 pistolas e 30 espadas. Além disso, perdemos uma arca cheia de moedas douradas e vários diamantes. Um marujo se afogou quando tentou recuperar a arca.

1499 04 agosto
Hoje o capitão falou que nos estamos chegando na ponta. Ele  utilizou a bússola para verificar que rumo tomamos a partir de hoje. Com a bússola, segundo nos diz o capitao, é possivel saber onde fica o norte e traçar a nossa rota com mais seguranca. Além disso, ele pode medir as distâncias que nos esperam utilizando um sextante. O chefe nem sempre concorda com as observações do capitão, mas ele precisa obedecer. Ele disse que preferia quando o capitão usava o astrolábio. Mais tarde no dia achei uma infestação de ratos eu tive que atirar em todos mas consegui tirar a infestação.

1499 18 setembro
Tem um assassino no barco mais 2 marujos morreram de envenenamento so restam 19 nos temos que achar ele. Temos dúvida se é Bill o piloto ou Thomas o chefe. Mas mesmo assim temos que ir a terra e ver se mais pessoas querem ser marujos. Na terra achamos um vendedor que tinha 12 barris de biscoitos. Será que a nossa sorte esta ficando melhor? Achamos que o assassino era o mesmo que matou o limpador de canhão.

1499 15 novembro
Achamos o assassino era o Thomas e nós o afogamos. Nunca vamos querer ver a sua cara de novo mas também conseguimos mais comida e mais 19 marinheiros para se juntar ao restante da viagem. Além disso, também aconteceu uma coisa horrível um dos marinheiros velhos enlouqueceu e tentou explodir o barco.  Nos o pegamos e o amaramos no mastro ate que ele se acalmou. Acho que esta ficando louco por enfrentar uma viagem tao longa. Foi um dia de muito trabalho e eu sinto falta de Portugal.

1499 21 dezembro
O inverno está terrível! A caravela quase não se mexe por causa do gelo na água. Não sei como vamos conseguir chegar a Ásia para comprar ervas e especiarias. E ainda temos que voltar a Portugal depois da Ásia. Muitos morreram e muitos estão doentes por causa da peste negra e nao temos mais muitas ervas para fazer remédios. Já perdemos 21 homens para a peste negra e não queremos perder mais. A caravela já está andado muito devagar. Nos nao sabemos o que fazer com os corpos dos mortos. Estamos debatendo entre jogar os corpos no mar ou queimar os corpos, como foi recomendado na última vez em que estivemos em terra. Mas para fazer isto, teriamos que colocar os corpos em um bote, deixar que o bote se afaste e disparar uma flecha com fogo. O problema maior é que perderiamos um bote!

1500 23 janeiro

Outro ano chegou e muitos dos nossos homens se suicidaram no ano novo, porque nao acreditavam que vamos concluir a nossa viagem. A maioria pensa que iremos morrer sem água e comida mas  ontem chegamos numa ilha e abastecemos a caravela com água e comida. Mas hoje foi pior, porque alguns dos nossos tripulantes estão com a peste negra e fomos todos para a sala do capitão. Ele falou que estamos no final da África e agora  começamos a subir para Ásia. Ele mostrou com o seu sextante e com um astrolábio, mas também falou que pegou peste negra e me deu a posição de capitão. Eu agora dei a ordem para matar todos com peste negra e jogar para fora do barco.

1500 21 fevereiro
Chegamos em Madagascar e achamos uma comunidade pequena. Eu decidi ficar alguns meses lá para descansar. O nosso navio ficou melhor quando eu virei capitão. Era um mês bem calmo sem nenhum problema. Foi muito bom para não se preocupar com mar mexido e a peste negra. Nos achamos onde Tomas escondia o veneno - ele escondia dentro dos armários privados da cozinha e envenenava os biscoitos das pessoas que ele queria matar, dai a vitima morria 3 horas depois. Thomas era um homem esperto mas foi bom que nos o descobrimos. Caso contrário, todos nos estariamos mortos.

1500 31 setembro
Foram varios meses na terra de Madagascar. Nos re-estocamos a caravela. Me sinto muito poderoso sendo o capitão. Eu ordenei que continuássemos navegando sempre em frente. Os mestres e os marinheiros acharam um loucura. Falavam sobre um monstro gigante.

1500 1 outubro
Meus próprios homens planejavam me cortar. Mas foi quando uma onda gigante subiu para cima do barco. Deu tempo para me organizar e levantar. A maioria dos marinheiros estava contra mim e organizaram um motim. O resto lutava comigo. Acho que era meu fim. Era cada homem por si.

1500 3 outubro
Restabelecemos  a paz. Os homens mortos foram jogados ao mar. Não nos importa mais nada... já há muitos mortos. Ha 9 homens sobrando. Já paramos por muitos lugares. E a supresa foi que nos encontramos com um outro navio português. O Ambasador. Foi vida ou morte. Mas o derrotamos e usamos o grande Ambassador para nós. Tínhamos conseguido recuperar tudo o que haviamos perdido.

1501 5 janeiro


Não deu tempo de celebrar o novo ano… Porque estávamos muito ocupados com a celebração de conseguir voltar a Portugal!!! Os homens que sobraram ficaram felizes. Mas não fomos reconhecidos…. foi muito tempo fora. Dos dez homens que estavam vivos só um deles estava quando começamos a navegar. Eu e ele fomos os únicos que viveram do começo até o fim.